A dor serve para amadurecimento, o sofrimento é inerente a existência humana. Mas, que bom seria para QUE existissímos não fosse necessário o processo de dor e de perdas, mais é inevitável, só conseguimos nos enxergar através da dor e dos conflitos da alma.
Vivemos em dias maus e todos os dias temos escolhas para re-significar dores, perdas, decepções que muitas vezes são geradas por aqueles que nos deixam no meio do caminho.
A cada manhã eu decido como será o meu dia, quais as escolhas que eu irei fazer?
Será que escolho fazer uma tentativa de me entender na minha subjetividade, como ser único, singular, procurando modos de me reorganizar; reagindo assim as crises que me levam ao sofrimento ? Ou tento se esconder de mim mesma, me evitando, prorrogando e abafando a dor, agindo como muitos...
Abandonando a si mesma; como um ser sufocado pelas as adversidades.
Entendemos que: Ainda que a figueira não floresça, ainda que os montes se lancem ao mar; mesmo assim é muito bom optarmos pela ESPERANÇA de que tempos melhores virão, tendo a certeza que toda estação não dura para sempre, tudo passa;
Sabendo que o importante não é o conteúdo que fica em cada uma delas e sim a forma como nos reorganizamos dentro delas. Não importa como tudo se inicia, o mais importante é o processo de re-significação e como termino.
Posso até me sentir com medo, desamparada... Por alguns momentos me permito até paralisar, esquecer de meus sonhos, mais logo ao amanhecer vem uma força, uma luz, que me impulsiona a não desistir dos meus ideais e faço mais uma vez uma escolha, de andar por visão “Reconhecendo que a força e a grandeza de homem estão em seus ideais”.
Entretanto tendo certezas que não existem grandes sonhos... Sonhos não são dimensionados e classificados por menores ou maiores; sonho é um lugar para se chegar e conquistar, é mais real do que imaginamos... É a “idéia criativa de Deus revelada na mente do homem para que ele execute”.
“Portanto decida a caminhar na conclusão de ciclos, vivenciando seus ideais, pois os sonhos nos fazem protagonistas de nossa história e nos trás uma consciência maior da nossa existência”.
