Nesses últimos dias tenho estudado sobre o suícidio na infância...
Observamos que, o ato suicida na infância é um tema que demonstra grande
relevância social, pois trata-se de um fenômeno que ocorre com tanto radicalidade, mas mesmo assim é pouco
abordado. Existem muitos “tabus”, crenças religiosas, como também é um campo pouco explorado, pois alguns
séculos atrás a criança ainda não existia, não havia, na Historia. Até antes do
século XVI não existia uma consciência da particularidade infantil em relação
ao adulto.
No viés da psicanálise, o suicidio esta atrelado a falta do desejo do Outro, para Lacan existe uma
relação da fantasia Amorosa do Outro
parental e o desejo que a sustenta, são elementos que vão desencadear no
sujeito em constituição, tendências que serão marcantes para o decorrer de sua
vida.
Todos os Suicidios são Casos
de "diminuição do prazer de viver”, isto é, existe uma ligação fortemente na relação com o Outro, na infância muitas vezes esse grande Outro são os pais.
Os estudos apontam que crianças que praticaram tal ato com tanta radicalidade, foram crianças tratadas com
entusiasmo no início, até mesmo com amor apaixonado, mas que depois foram
“postas de lado”.
Essa
relação com o Outro, uma vez que há o encontro com o desejo, e este aparece como um aspecto do real. O real advêm, suscitando angústia insurportável na criança, levando-a ao próprio ato que não é falho, o suicídio.
Forte isso!!!!
Nos faz pensar que angústia é essa? E que mal é esse da civilização como Freud fala, que também o lugar de criança não escapa?
Enfim, concluo afirmando que Deus é a pulsão de vida, Ele aumenta o nosso prazer de viver, sem ele o Real advém, e não sustentamos a angústia, que está atrevessada pelos os dias maus desse século.
Portanto, o Seu Amor é maior do que tudo, é maior do que a dor...
O Seu Amor nos aperfeiçoa em nossa fraqueza...
Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como
águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.( Is 40:31)
Patricia Brasil.