O que ainda muito me impressiona, são atitudes embasadas pelo o desafeto, que podemos nomear pela indiferença.
Vivemos na era da Indiferença, todos os dias nos deparamos com valores distorcidos sobre afeto. O que presenciamos são sementes lançadas de desafeto no solo da indiferença, ou seja, convivemos no nosso dia colhendo o fruto constante da indiferença, frutos gerados nas relações comerciais, nas relações profissionais, ministeriais, nas relações familiares, entre amigos de forma que passou ser um comportamento natural nas relações cotidianas.
Nossa profissão, nos desenvolve um olhar que é impossível atuarmos no campo da indiferença, penso. Isso seria o ideal, mas o que percebo que nem os Psicólogos estão isentos de agir no solo da indiferença, muitas vezes demostram sua indiferença em situações que o mesmo se sente confrontado. Segundo Carl Jung "Tudo que nos irrita nos outros pode nos levar a um entendimento de nós mesmos."
Hoje, a possibilidade de uma pessoa deletar a outra, é muito frequente. Passa-se da amizade pra indiferença absolutamente sem cerimônia, ou muitas vezes nunca se tornam amigos. As relações são fechadas em um ciclo de amizade onde sentimentos são gerados pelo poder, e quando se sentem ameaçados de perder seu lugar, passa a considerar o outro como um grande inimigo, acaba o rejeitando em toda situação que o encontra.
Essa atitude do inconsciente, surge diante de uma sociedade descartável e efêmera, onde a indiferença ganha-se espaço a cada dia. Essa indiferença pode levar ao transtorno de personalidade, pois você cria seu próprio espaço, os seus sentimentos são distorcidos, e isso poderá acarretar fortes caminhos a outras patologias.
Enfim resolvi escrever sobre, pois tenho percebido bem isso de perto. E me leva a refletir: O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente. - Érico Veríssimo.
Patrícia Brasil
Psicóloga Clinica.
Nossa profissão, nos desenvolve um olhar que é impossível atuarmos no campo da indiferença, penso. Isso seria o ideal, mas o que percebo que nem os Psicólogos estão isentos de agir no solo da indiferença, muitas vezes demostram sua indiferença em situações que o mesmo se sente confrontado. Segundo Carl Jung "Tudo que nos irrita nos outros pode nos levar a um entendimento de nós mesmos."
Hoje, a possibilidade de uma pessoa deletar a outra, é muito frequente. Passa-se da amizade pra indiferença absolutamente sem cerimônia, ou muitas vezes nunca se tornam amigos. As relações são fechadas em um ciclo de amizade onde sentimentos são gerados pelo poder, e quando se sentem ameaçados de perder seu lugar, passa a considerar o outro como um grande inimigo, acaba o rejeitando em toda situação que o encontra.
Essa atitude do inconsciente, surge diante de uma sociedade descartável e efêmera, onde a indiferença ganha-se espaço a cada dia. Essa indiferença pode levar ao transtorno de personalidade, pois você cria seu próprio espaço, os seus sentimentos são distorcidos, e isso poderá acarretar fortes caminhos a outras patologias.
Enfim resolvi escrever sobre, pois tenho percebido bem isso de perto. E me leva a refletir: O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente. - Érico Veríssimo.
Patrícia Brasil
Psicóloga Clinica.
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